Redes sociais: Como lidar a relação delas com nossos filhos
As redes sociais são um fenômeno da modernidade, e vem intrigando sociólogos, antropólogos, psicólogos e cientistas das mais diversas áreas do conhecimento humano. O importante que estas redes sociais (facebook, tweeter, youtube, entre outras) estão aí para ficar e de alguns anos para cá vem preocupando pais, educadores e profissionais que lidam com crianças e adolescentes, pois todos procuram saber para onde caminha este fenômeno e como lidar com ele. Os números de crianças e adolescentes usando as mídias sociais vem aumentando de forma exponencial e seu acesso, agora facilitado pelos telefones celulares, vai fazer estes números cada vez maiores. Nos EUA cerca de ¼ dos adolescentes entram na internet mais de 10 vezes por dia, e pelo menos 1 vez nas redes sociais, seja pelo computador seja pelo telefone celular, que eles usam muito mais como emissor de textos e imagens do que como comunicação oral. Como a capacidade de regulação destas mídias é pouco eficaz, estes jovens estão muito expostos ao cyberbullying, à pedofilia, entre outras invasões de privacidade sem falar em adicção (ficar viciado) e privação de sono. Pais que não estão interessados ou acostumados com a internet e redes sociais deveriam procurar se informar e se capacitar para isto, pois assim terão mais controle sobre o que seu filho está usando, olhando, e com quem está fazendo contato. Mas, como tudo em nossas vidas, a internet não é só ruim e tem muitas coisas boas a serem usadas em benefício das crianças e jovens. Entre os riscos levantados estão: Cyberbullying é o fenômeno que mais está crescendo, e acontece quando deliberadamente as pessoas de um grupo começam a hostilizar uma pessoa ou um grupo e pode acabar envolvendo toda uma comunidade virtual. Quando isto acontece, o dano psiquicosocial, é enorme podendo ocasionar ansiedade, depressão, isolamento, podendo levar a um suicídio. Assédio sexual, ou recebimento de imagens, textos, muitas vezes enviadas dos próprios celulares como imagens de si próprios ou de amigos, nus ou seminus, o que se torna um problema disciplinar nas escolas. “Depressão do facebook”: é um fenômeno que está sendo cada vez mais visto em jovens nos EUA, onde crianças e adolescentes com propensão ao desenvolvimento de depressão acabam, com o uso das redes sociais, desenvolvendo quadros de depressão e abuso de drogas conseqüentemente. Isto parece ocorrer pelo isolamento social, uma vez que o contato pessoal é muito importante para os adolescentes. Perda da privacidade: outro aspecto levantado é o da perda de privacidade e da colocação de muitos dados pessoais, como fotos, endereços e rotinas, causando um risco grande de segurança, muitas vezes se coloca opiniões radicais que poderão acarretar um prejuízo no futuro. Fonte: Internet